Oh... é verde!

Na Sicília da Idade Média diz-se que havia o costume de pintar de verde o pênis do noivo, antes da lua-de-mel. Se a noivinha mostrasse surpresa ao defrontar-se com a obra de arte durante o primeiro momento íntimo, era motivo bastante para o nubente cancelar o casamento. Significaria que sua parceira já teria visto um membro... desbotado antes e, portanto, não seria mais pura e casta. Não sei por que essa tal de pureza e castidade atrai alguns homens até hoje. Enfim...

Por falar em coisas verdes e estranhas, os cientistas de Taiwan recentemente conseguiram criar leitões transgênicos totalmente flourescentes. Verde, mesmo, daqueles que brilham no escuro. Pegaram material genético de águas-vivas e injetaram nos embriões suínos. Até aí, nada de novo: só mais uma esquisitice asiática. Mas fiquei intrigado: Porque alguém iria querer produzir porquinhos que brilham no escuro? Se fosse, pelo menos, fluorescência peniana, até poderia entender que seria divertido. Mas um porco?

A razão, depois soube, não é a baixaria que pensei de início. Trata-se de parte da pesquisa com células-tronco. Como o porquinho "fashion" brilha por inteiro, as células-tronco tiradas dele também apresentam a mesma característica. Assim, fica mais fácil para os pesquisadores acompanhar a evolução daquelas células depois que são injetadas em outras cobaias sem a mesma resplandescência.

Ah... antes que esqueça: os nomes daqueles outros três porquinhos são Prático, Heitor e Horácio.

Toro!

Acredite, se quiser: 94% das notas de euro da Espanha têm traços de cocaína. Pelo menos é o que revela o estudo realizado pelos laboratórios Sailab, publicado no jornal El Mundo no dia 24 de dezembro. As notas foram coletadas em escolas, farmácias e em supermercados. A Espanha é um dos países que mais consomem a droga no mundo. O preço da coca lá é cerca de 60 euros o grama, o que a torna acessível a um número crescente de consumidores. Segundo o estudo, 1,6% dos espanhóis são usuários do pó. Já não fazem mais touradas como antigamente.

Erva de um passado distante

Hoje em dia não é mais espantoso encontrar múmias bem preservadas em escavações arqueológicas. De fato, uma múmia nem faz mais tanto sucesso quanto fazia no início do século passado. Veja o caso de Turpan, no noroeste da província de Xinjiang, na China. Lá, em 2003, foi descoberto um aglomerado de 2.000 tumbas, com cerca de 600 múmias, da época da dinastia Tang (618 - 907). Isso mesmo, no atacado.

A novidade é que os cientistas estão intrigados com uma delas, de um homem de cerca de 45 anos cuja morte ocorreu há 2.800 anos - muito anterior às demais. Os chineses estão tentando entender, também, o por quê dos traços caucasianos - pele branca, nariz de romano, olhos fundos... e junto ao corpo, um saquinho com folhas de maconha! Apesar da idade, a múmia está intacta e suas roupas também. Quer mais? Urumqi, a capital da província, está localizada no coração da antiga "rota da seda", e é o centro islâmico da China, com dezenas de mesquitas espalhadas pela cidade. Cartazes e placas informativas são escritos até hoje em Chinês e em Uyghur, uma língua que usa a grafia árabe desde o século X.