Oh... é verde!

Na Sicília da Idade Média diz-se que havia o costume de pintar de verde o pênis do noivo, antes da lua-de-mel. Se a noivinha mostrasse surpresa ao defrontar-se com a obra de arte durante o primeiro momento íntimo, era motivo bastante para o nubente cancelar o casamento. Significaria que sua parceira já teria visto um membro... desbotado antes e, portanto, não seria mais pura e casta. Não sei por que essa tal de pureza e castidade atrai alguns homens até hoje. Enfim...

Por falar em coisas verdes e estranhas, os cientistas de Taiwan recentemente conseguiram criar leitões transgênicos totalmente flourescentes. Verde, mesmo, daqueles que brilham no escuro. Pegaram material genético de águas-vivas e injetaram nos embriões suínos. Até aí, nada de novo: só mais uma esquisitice asiática. Mas fiquei intrigado: Porque alguém iria querer produzir porquinhos que brilham no escuro? Se fosse, pelo menos, fluorescência peniana, até poderia entender que seria divertido. Mas um porco?

A razão, depois soube, não é a baixaria que pensei de início. Trata-se de parte da pesquisa com células-tronco. Como o porquinho "fashion" brilha por inteiro, as células-tronco tiradas dele também apresentam a mesma característica. Assim, fica mais fácil para os pesquisadores acompanhar a evolução daquelas células depois que são injetadas em outras cobaias sem a mesma resplandescência.

Ah... antes que esqueça: os nomes daqueles outros três porquinhos são Prático, Heitor e Horácio.

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