Chega a dar saudade

Todo mundo sabe que Saddam Housseim e seu partido, o Ba'ath, é acusado de ter matado mais de 250 mil pessoas durante os 25 anos em que esteve no poder. Cerca de 10 mil por ano, em média. Um sanguinário!

O que talvez pouca gente conheça são alguns outros números relativos ao Iraque ocupado e que são monitorados diariamente por entidades de direitos humanos pelo mundo afora, como a Iraq Body Count e a Justice Not Vengeance. De primeiro de maio de 2003 (quando o presidente Bush anunciou que "as principais operações de combate tinham terminado") até a data de aniversário da invasão, 19 de março de 2004 (324 dias), o número de civis mortos era de 6.331. Não estão incluídos, portanto, outros 7.312 mortos e 17.298 feridos nos primeiros 42 dias da invasão. No segundo ano (365 dias depois), o total foi de 11.312 vítimas. No terceiro ano (346 dias de registros), 12.617. Nesta última contagem, de 2006, ainda não haviam sido registradas oficialmente as mortes ocorridas em março nem aquelas decorrentes do ataque à mesquita de Samarra em 22 de fevereiro, que o jornal Washington Post estima chegar a 1.300. Todos esses números referem-se a não-combatentes: homens, mulheres e crianças.

38.872 civis mortos no Iraque depois da invasão. Uma média de 12.957 pessoas por ano. "Tio" Bush dá uma surra no seu antigo sócio e ensina: "Tá vendo, Saddy, assim é que se mata!"

Um comentário:

  1. Anônimo24.3.06

    oi Cajú, onde andas, cabra macho?
    deixei recado no seu orkut e nem me respondeu
    saudades, valéria

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