Entretanto, fica difícil acreditar na imparcialidade da justiça de uma casa onde, ao lado dos símbolos nacionais oficiais (bandeira e selo da República) posta-se ostensivamente o maior emblema religioso do mundo ocidental: Jesus crucificado, em imagem de sevícia escabrosa da qual nos querem fazer acreditar que somos culpados.
Agora vota-se Ação Direta de Inconstitucionalidade que pede a exclusão do artigo 5º da Lei de Biossegurança (Lei 11.105/05). Este artigo permite a utilização em pesquisas de células-tronco embrionárias fertilizadas in vitro e não utilizadas. Em essência, reciclagem de lixo. Na cabeça de carolas desocupados e mal-informados, um atentado ao direito à "vida".
Qual será o próximo passo? Votar a constitucionalidade do ensino nas escolas de que a Terra tem mais de seis mil anos de existência e que a evolução das espécies contraria a Bíblia?
Vale lembrar que o tema da Parada GLBT de São Paulo, que aconteceu no último domingo, era por um Brasil verdadeiramente laico.
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