Há movimento aqui em Brasília para tombar o prédio e, assim, salvá-lo da demolição. Não obstante esse esforço, algumas perguntas estão espremidas na garganta: Porque instâncias superiores da Igreja não assumiram o pagamento da dívida, já que se trata de importante testemunho da religiosidade e fé cristãs? Difícil crer que não houvesse outro imóvel (que não fosse sagrado) para ser dado em pagamento, já que a igreja é a casa de Deus e ela é mais importante que a casa dos seus representantes na Terra? O local de adoração de fiéis mais pobres e humildes é menos digno do que os templos freqüentados pelos mais ricos e, portanto, descartável? Seria esse "pagamento" uma jogada (arriscada) dos nossos bons padres para liquidarem a dívida e depois recuperarem o precioso imóvel por tombamento? Ou a pressão dos agentes imobíliários foi simplesmente mais forte que a fé?
Crédito da foto: Projeto disco de cera
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