Comendo por dentro

 

Até que enfim alguém corroborou o que venho falando há algum tempo.

E não foi qualquer um, não. Eric Raymond é peso-pesado no mundo Linux e FOSS. Não vou repetir o que já foi bem dito por ele no blog e comentado pelo Gardiner em seu canal do YT. Vou deixar os dois links, para quem quiser conferir.

Em poucas palavras, a MS está fazendo com o Windows na era Linux algo parecido com que fez com o DOS na era Mac (leia-se "janelas"). Quem não se lembra do velho

C:>win  ?

Só não concordo com a visão de "guerra" entre as plataformas. Acho que está mais para evolução, adaptação (ao mercado), convergência e, por que não, inovação ?

Morte inglória


Agora é oficial. Fim melancólico da arte pela arte. A "academia" estabeleceu padrões obrigatórios de diversidade e inclusão para filmes concorrerem ao tal "Oscar", carimbando definitivamente a sétima arte (pelo menos a hollywoodiana) como instrumento panfletário grosseiro.

Através da cortina de fumaça do politicamente correto vê-se claramente o ardiloso aparato de censura e de submissão ideológica. Como se os mestres do cinema nunca tivessem engajado em causas humanísticas, políticas, étnicas e culturais, entre outras. Mas não é disso que se trata, não é? Tem que ser a "causa certa". Tem que ser a "verdade certa". Pra eles.

Descanse em paz, "Ars Gratia Artis".


Estou pensando


Acabei de assistir o "Estou Pensando em Acabar com Tudo".

A tradução de I'm Thinking Of Ending Things , livro de Iain Reid, foi mal feita. Acho que "Estou pensando em acabar com tudo isso" seria mais fiel ao sentido original.

Os que leram o livro poderão ficar desapontados com o filme por vários motivos: - O livro é considerado "horror psicológico", gênero que foi automaticamente transplantado para a versão cinematográfica sem dó nem piedade. Não é. É um suspense. - Algumas passagens do livro não estão no filme (e vice-versa). Mas isso é natural e aceitável em qualquer adaptação. - O filme antecipa a reviravolta da trama. Não diria que é cedo demais para quem não leu o livro. - As falas são longas demais. Às vezes, são mesmo. Mas acho que ajudam a criar o clima de diálogo __________ (não vou dizer a palavra para não estragar a história).

Dito tudo isso, eu gostei do filme e o recomendaria, sim. Não é pra todos, certamente. Quem gostou do "Lost Highway" de David Lynch ou do "Enemy" de Denis Villeneuve vai se sentir em casa.